terça-feira, 13 de agosto de 2013

OS INFRATORES

Acabei de assistir ao filme "Os Infratores" (Lawless) e dou a sentença: Muito bom. Estrelado por Shia LaBouf (Tranformers), Tom Hardy (Batman - O cavaleiro das trevas ressurge - como Bane) e dirigido por John Hillcoat é ambientado durante a turbulenta e depressiva década de 1930, no interior da Virginia, nos Estados Unidos. A família Bondurant liderada por Forrest (Tom Hardy) vive do contrabando e fabricação ilegal de bebidas alcoolicas em plena lei seca americana. A previsibilidade do roteiro é um tanto óbvia. O caçula Jack (LaBouf) tenta mostrar seu valor aprimorando a venda e produção das bebidas em alambiques escondidos. A fama de indestrutíveis dos Bondurant é colocado a prova quando o corrupto Delegado Especial Charlie Rakes (Guy Pearce com um cabelo ridículo, mas típico da época) chega e bate de frente com Forrest que não aceita pagar "propina" para continuar vendendo seu produto. O final é até surpreendente e vale muito a pena assistir.
Para os fãs da velocidade ainda há outro bom motivo para assistir "Os Infratores". Tratado de forma sutil durante o filme, a origem das corridas de Nascar estão lá. Para quem não sabe, os motoristas que transportavam as bebidas, função de Jack (LaBouf) tinham que ser bons para fugir das constantes perseguições policiais. Eram conhecidos como Moonshine Runs (Moonshine era a derivação geral das bebidas fabricadas em alambiques escondidos nas montanhas e que podia-se ver o brilho dos destiladores na noite escura - daí Moonshine, e runs, porque estavam sempre correndo). Modificar os carros, como aparece no longa, também era comum e uma necessidade para fugir da polícia. Com o tempo, alguns motoristas começaram a se vangloriar para outros dizendo-se melhor ou mais rápidos. Dai surgiram as primeiras pistas, ovais, para facilitar a organização. E com o tempo e organização mais efetiva, surgiu a NASCAR ( National Association for Stock Car Auto Racing) a associação que reunia os carros de passeio modificados para ficarem mais velozes. E assim é até hoje, com as "bolhas" tendo que ser o mais parecido possível com os carros de rua. Ah, a trilha sonora não fica muito atrás. Muito folk americano.
Recomendo.


sábado, 10 de agosto de 2013

"Eduardo e Mônica" de Renato Russo pode virar minissérie.

Mais um hit que virou sucesso na voz de Renato Russo, da Legião Urbana, pode ser adaptado, dessa vez para as telinhas. Depois de do single "Faroeste Caboclo" fazer sucesso no cinema, agora é a vez de "Eduardo e Mônica". Segundo a colunista Mônica Bérgamo, do jornal "Folha de S. Paulo", a música pode virar minissérie de TV.
De acordo com a publicação, é Giuliano Manfredini, 23, filho de Renato, quem está à frente das negociações.
A história vai precisar de atores que possam interpretar os protagonistas em diversas idades, já que a canção conta a trajetória do casal desde que se conhecem (ele, no colegial, e ela, na faculdade) até quando tiveram os filhos. A atriz Débora Nascimento, 28, é cotada para viver Mônica.
Não seria a primeira adaptação da música. Em 2011, foi tema de um vídeo publicitário especial de Dia dos Namorados e virou febre na internet.
Para quem não conhece o víde, sensacional aliás, está ai!  tele abraçaos galera.... E quem ira dizer que não existe razão....


sábado, 27 de julho de 2013

A MORTE DE UM SUPER-HERÓI (DEATH OF A SUPERHERO)















Quem me conhece sabe que adoro filmes. De qualquer filme basicamente. Mas tenho algumas preferências: Comédias românticas americanas, comédias nacionais, dramas ingleses e alemães, e carnificina do leste europeu (são os melhores e mais vicerais, mas americanos também são bons). Mas hoje, nesse retorno ao meu blog, quero comentar do filme que acabei de assistir. A Morte do Super Herói (Death of a superhero) é uma produção Germano/Irlandesa dirigida por Ian Fitzgibbon conta

o drama do jovem Donald (Thomas Brodie-Sangster) que é diagnosticado com leucemia. Desenhista super talentoso, o filme se desenvolve entre as aventuras em stop-animation de seus desenhos em sua imaginação que refletem a sua angústia com o mundo, família e sua doença. Esquisitão, mas sem cair na mesmice de isolado na escola, ele tem amigos. E em uma de suas aulas conhece Shelly (a bela Aisling Loftus) com quem começa a ter um relacionamento que se aprofunda durante o filme. Andy Serkis (talvez o nome mais famoso do filme) interpreta o Psicólogo-Tanatologista Dr. Adrian King que consegue compreender Donald e enfim ajudá-lo a encarar o mundo melhor. Emocionante e cativante é um filme que vale muito a pena ser visto. Uma estória de amor e morte, de superação e desafios que pode emocionar os mais fracos de coração. A trilha sonora, como era de se esperar é magnífica com músicas de artistas pouco conhecidos como Marius Ruhland e Lucy Farrel & Jonny Kearney. Não perca tempo e não se engane com o título. Ótima pedida.